Ministério da Saúde confirma o terceiro caso de Coronavírus no Brasil
O Ministério da Saúde, em conjunto com as secretarias estadual e municipal de São Paulo, confirmou nesta quarta-feira (4) o terceiro caso de coronavírus no Brasil. O homem é natural da Colômbia, tem 46 anos, é administrador de empresas, mora em São Paulo, e viajou para a Itália, Áustria, Alemanha e Espanha.
Ele desembarcou no Brasil no dia 1º de março, procurou atendimento médico com sintomas de tosse, coriza e desconforto na garganta e teve a confirmação para COVID-19 nesta quarta-feira (4) no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo.
Os dois primeiros casos também foram confirmados no Einstein. Todos os três pacientes estão bem, em isolamento domiciliar, e tiveram histórico de viagem para a Europa. Em nota, o ministério e as pastas afirmam que o caso é importado, ou seja, veio de fora do Brasil.
O Ministério da Saúde também acompanha outro caso em São Paulo: é o de uma paciente de 13 anos que viajou ao exterior, com passagem por Portugal e Itália. A adolescente teve uma lesão durante a viagem e, ao voltar, procurou atendimento médico no Hospital Beneficência Portuguesa, na capital paulista.
De acordo com o coordenador do Centro de Contingência de São Paulo, David Uip, o terceiro paciente confirmado não tem relação com os dois primeiros casos. “A priori nenhum [se tem relação com os outros dois casos], são casos diferentes. Não está acontecendo nada de inesperado, nós vamos ter novos casos. A maioria dos casos vão ser assintomáticos, ou pouco sintomáticos, como toda doença viral, especialmente vírus que fazem a síndrome respiratória, então, é dentro do esperado e há certeza que nós estamos preparados para isso”, disse.
O último balanço divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde aponta 135 casos suspeitos da doença no estado de São Paulo, outros 131 foram descartados por meio de análise laboratorial.
Mesmo com a segunda confirmação, não houve mudança da situação nacional, pois não existem evidências de circulação sustentada do vírus em território brasileiro.
Segundo a metodologia da Secretaria Estadual de Saúde, para um caso ser considerado suspeito é necessário que o paciente tenha apresentado, além dos sintomas, histórico de viagem ou contato com caso suspeito.