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Coreia do Sul acusa a do Norte de disparar mísseis perto da fronteira

Coreia do Sul acusa a do Norte de disparar mísseis perto da fronteira

A Coreia do Sul acusa a Coreia do Norte de lançar projéteis de artilharia perto da fronteira marítima, neste domingo (7). Este é o terceiro dia consecutivo de disparos.

Kim Yo-jong, irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un, fez declarações ridicularizando a capacidade da Coreia do Sul de detectar esses lançamentos de armas.

O Estado-Maior da Coreia do Sul rejeitou as declarações como propaganda vulgar e cômica, destinada a minar a confiança dos sul-coreanos nas forças militares e a criar divisões.

Segundo Seul, mais de 90 projéteis foram disparados pelo país de Kim Jong-un perto da fronteira marítima ocidental disputada no domingo. O governo sul-coreano insiste que seu vizinho do norte suspenda esses atos provocativos ou enfrentará uma resposta esmagadora e severa.

No sábado, a Coreia do Norte já havia disparado mais de 60 projéteis, um dia depois de lançar mais de 200. O país admitiu os disparos de artilharia na sexta-feira, mas negou ter disparado qualquer tiro no sábado. Não houve comentários sobre os disparos relatados no domingo.

Kim Yo-jong afirmou que, no sábado, apenas detonou pólvora simulando o som de sua artilharia costeira para testar as capacidades de detecção das forças militares sul-coreanas.

Ela criticou a reação da Coreia do Sul, afirmando que o povo sul-coreano é lamentável por confiar sua segurança a “pessoas cegas” e oferecer-lhes enormes impostos.

Os disparos de sexta-feira levaram a Coreia do Sul a responder com tiros de artilharia de suas tropas nas ilhas fronteiriças. Os projéteis lançados pelos dois países caíram em uma zona tampão marítima estabelecida em um acordo militar de 2018 para reduzir as tensões militares na linha de frente.

Esse acordo agora está em risco, pois ambas as Coreias tomaram medidas que o violam. Especialistas afirmam que a Coreia do Norte provavelmente intensificará os testes de armas e aumentará sua retórica inflamada antes das eleições parlamentares na Coreia do Sul em abril e das eleições presidenciais nos Estados Unidos em novembro.

O Estado-Maior da Coreia do Sul afirmou que está monitorando de perto qualquer provocação norte-coreana antes das eleições de abril e mantém uma prontidão firme.

Kim Yo-jong chamou os militares da Coreia do Sul de “gangsters” e “palhaços em uniformes militares” e alertou para um possível confronto acidental que poderia colocar em risco a segurança de Seul, uma cidade com 10 milhões de habitantes.

Fonte: O Antagonista

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