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Após embate com Padilha, governo Lula exonera primo de Lira

Após embate com Padilha, governo Lula exonera primo de Lira

O governo do presidente Lula (PT) exonerou nesta terça-feira (16), Wilson César de Lira Santos, primo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Alagoas. A exoneração ocorre em meio ao embate do deputado com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

A exoneração foi assinada pelo presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, César Fernando Schiavon Aldrighi. O primo de Lira estava no posto desde 2017, durante o governo de Michel Temer (MDB).

Além do embate do presidente da Câmara com o Palácio do Planalto, a demissão ocorre após o avanço das invasões de terras pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) durante o chamado Abril Vermelho. Os sem-terra pleiteiam trocas em chefias do órgão, que é responsável por gerir os processos de regularização de assentamentos.

Na semana passada, trabalhadores rurais vinculados a diferentes movimentos sociais ocuparam a sede do Incra em Alagoas. O prédio só foi desocupado após o grupo conseguir agendar reuniões com o governo federal para tratar do tema.

Lira x Padilha

Na quinta (11), ao ser questionado se teria saído enfraquecido após o plenário da Câmara manter a prisão do deputado Chiquinho Brazão (Sem Partido – RJ), suspeito de ser mandante do assassinato de Marielle Franco, o presidente da Câmara, Arthur Lira, escancarou o descontentamento com o ministro Alexandre Padilha, a quem chamou de “incompetente”.

“Essa notícia hoje, que você está tentando verbalizar, porque os grandes jornais fizeram, foi vazada do governo e basicamente do ministro Padilha, que é um desafeto, além de pessoal, incompetente”, disse Lira.

Ao ser questionado sobre o episódio no dia seguinte, Padilha afirmou que não iria se envolver em trocas de acusações com Arthur Lira.

“Não vou descer a esse nível”, declarou o ministro, acrescentando que sua mãe lhe ensinou que “quando um não quer, dois não brigam”.

Fonte: O Antagonista

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