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Lula sabota o Coaf, órgão de combate à lavagem de dinheiro

Lula sabota o Coaf, órgão de combate à lavagem de dinheiro

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão responsável pelo combate à lavagem de dinheiro no país, tem, sob o governo Lula (PT), seu menor orçamento dos últimos cinco anos.

Como registrou o Uol, o órgão tem 17,6 milhões de reais a disposição para 2024, dos quais 8,4 milhões de reais já foram empenhados. O valor disponível é 30% a menos do que em 2023 para despesas discricionárias.

No ano passado, o Coaf tinha 23,6 milhões de reais para arcar com despesas como diárias, passagens aéreas, contribuições para organismos internacionais, serviços de tecnologia de informação e equipamentos e utilizou 99,8% do valor.

Em 2020, ano do período analisado em que o conselho teve o menor orçamento discricionário até então, estavam disponíveis 19,2 milhões de reais.

‘Está difícil de sobreviver’

Em evento realizado na Faculdade de Direito da USP, realizado em abril, o presidente do Coaf, Ricardo Liáo, comentou o corte de recursos.

“Está difícil de a gente conseguir sobreviver, mas vamos fazer das tripas coração e tentar superar isso aí”, afirmou.

Ao portal, o secretário nacional de segurança pública, Mário Sarrubbo, minimizou a redução no orçamento do Coaf.

“A diminuição do orçamento é uma realidade que todos nós enfrentamos hoje no Brasil, em todas as esferas. Com boa gestão, nós confiamos que o Coaf vai continuar exercendo o seu papel fundamental nesse contexto de identificar movimentações financeiras suspeitas”, afirmou.

A asfixia do Coaf ocorre em um momento em que o crime organizado se infiltra em todas as atividades reguladas, e facções, como o PCC, atingem o contorno de máfia.

O Coaf

Criado há 25 anos, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras produziu relatórios que subsidiaram as principais investigações de lavagem de dinheiro do país, abastecendo, por exemplo, a Lava Jato.

Na operação, o órgão apontou movimentações atípicas de Lula, que agora o sabota reduzindo seus recursos, e seus filhos. O petista, no entanto, foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por falhas processuais.

O Coaf também foi alvo de Jair Bolsonaro, que transferiu o conselho do Ministério da Justiça e Segurança Pública, de Sergio Moro, para o da Economia, de Paulo Guedes, quando avançaram as investigações sobre seu filho Flávio, que havia aparecido em lista do órgão.

Fonte: O Antagonista

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