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Opinião | Justiça Eleitoral pode barrar candidatura de Eduardo Braga por omissão de bens

Opinião | Justiça Eleitoral pode barrar candidatura de Eduardo Braga por omissão de bens

Ação foi ajuizada pelo candidato a deputado estadual Robson Tiradentes

Relógios de luxo, iate e apartamentos não constam na declaração de bens do emedebista

Ministério Público Eleitoral opina pelo indeferimento de candidatura de Nair Blair e José Melo

Band News FM fará debate para o Senado na próxima segunda-feira

Desembargador repreende advogada por choro de bebê

OAB-AM emite nota de repúdio: ‘realidade da mãe profissional autônoma’

Alexandre de Moraes mira em empresários bolsonaristas

Celulares apreendidos mostram conversas com Augusto Aras

“Bonner esqueceu a arrogância”, diz Fábio Faria sobre sabatina de Ciro Gomes ao JN

No alvo

O senador Eduardo Braga (MDB) pode ficar de fora da disputa pelo Governo do Amazonas após o candidato a deputado estadual, Robson Tiradentes Junior (PSC), ingressar na Justiça Eleitoral com um pedido de impugnação do seu registro de candidatura.

Segundo Tiradentes, o emedebista omitiu bens em sua declaração junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM).

Braga informou à Justiça ter quase R$ 36 milhões em bens e chamou atenção da sociedade amazonense por sua riqueza conquistada nos últimos 20 anos, coincidentemente mesmo período em que se tornou político.

Relógios, iate e apartamentos

Segundo Tiradentes Junior, o senador omitiu quatro bens valiosos em sua declaração: um relógio da marca Patek Phillip, avaliado em R$ 2 milhões; dois apartamentos de luxo – um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro avaliados em R$ 15 milhões cada – além de um iate.

Mais rico

Mesmo não informando todos os bens, Eduardo é disparado o candidato ao Governo mais rico desse pleito no Amazonas.

A candidata do partido Agir, Nair Blair (Agir), vem atrás com R$ 5,3 milhões.

Impugnação

Falando em Nair Blair, a Justiça Eleitoral deu sete dias para que ela se manifeste sobre a impugnação de sua candidatura, após a procuradora eleitoral Catarina Sales Mendes de Carvalho informar que a candidata está inelegível em razão de condenação, transitada em julgado, pelo crime de peculato.

O caso

Blair foi condenada por, na condição de servidora do Senado e valendo-se dessa posição, ter celebrado três convênios com o poder público federal por meio uma OSCIP de fachada.

Déjà vu

Quem também teve o registro de candidatura indeferido pela procuradora Catarina de Carvalho, foi o ex-governador José Melo (Pros), que coincidentemente foi cassado em 2017 em uma ação que envolveu diretamente Nair Blair.

Ela foi acusada de comprar votos para a reeleição do então candidato ao comando do Estado em 2014.

A justificativa da magistrada, inclusive, se baseou neste fato e destacou que Melo “ainda está inelegível em razão da condenação por compra de votos nas eleições de 2014.”

Debate

Na próxima segunda-feira (29), a Band News Difusora promoverá um debate entre os candidatos ao Senado da República.

Já confirmaram presença Arthur Neto (PSDB), Bessa (SDD), Chico Preto (Avante), Coronel Menezes (PL), Luiz Castro (PDT), Marília Freire (Psol) e Omar Aziz (PSD).

Os participantes foram convidados de acordo com o critério de representatividade no Congresso Nacional.

Em análise

A participação de Chico Preto (Avante) foi autorizada pelo jurídico da emissora, uma vez que ele realizou pedido de candidatura avulsa junto à Justiça Eleitoral.

Formato

O debate será dividido em três blocos. No primeiro deles, os candidatos fazem perguntas entre si, com tema livre. Cada candidato poderá responder a uma pergunta apenas para garantir que todos sejam questionados.

Na segunda parte, os candidatos vão responder perguntas de jornalistas. O candidato questionado vai sortear um adversário para comentar a resposta.

O terceiro e último bloco é reservado para as considerações finais dos candidatos com as mensagens para eleitores.

Repreensão

Um vídeo de uma sessão plenária da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam), na última segunda-feira (22), repercutiu nas redes sociais.

Na sessão, realizada por videoconferência, o desembargador Elci Simões repreendeu a advogada Malu Borges Nunes por ruídos provocados durante a sessão. O barulho, reportado pelo magistrado, se tratava da filha de um ano da advogada, que estava sendo amamentada.

Indelicadeza

“Não deixe que outras interferências, barulhos, venham atrapalhar nossa sessão porque é uma sessão no tribunal, não pode ter cachorro latindo, criança chorando. Se a senhora tiver uma criança, coloque no lugar adequado. São barulhos que tiram a nossa concentração. A senhora precisa ver a ética da advogada”, disse Simões.

“Ok, excelência. Agradeço a compreensão”, respondeu a advogada.

Repúdio

Após o fato ganhar repercussão na mídia nacional, inclusive, a Ordem dos Advogados do Brasil seccional Amazonas (OAB-AM), emitiu uma nota de repúdio e destacou que a conduta de Malu Borges Nunes não fere código de Ética e Disciplina da OAB e lembrou que as audiências virtuais possibilitaram muitas mães advogadas exercerem sua profissão.

“O que ocorreu no referido julgamento é a realidade da mãe profissional autônoma que também não tem como controlar o choro de uma criança ou exigir dela o silêncio, fato que expõe a necessidade de conscientização sobre a maternidade e a vida profissional”, diz trecho da nota.

Busca e apreensão

A pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, a Polícia Federal cumpriu ontem (23), mandados de busca e apreensão em endereços de oito empresários integrantes de um grupo de rede social de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A alegação de Alexandre de Moraes é que o grupo de empresários compartilhou supostos comentários de teor golpista, em conteúdo exposto pelo jornal Metrópoles na última semana, falando em algum tipo de ação caso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições presidenciais deste ano.

A conversa aconteceu em um aplicativo de mensagens.

Os alvos

Entre os alvos da operação desta terça-feira estão Luciano Hang (lojas Havan), José Isaac Peres (rede de shopping Multiplan), Ivan Wrobel (Construtora W3), José Koury (Barra World Shopping), Luiz André Tissot (Grupo Serra), Meyer Joseph Nirgri (Tecnisa), Marco Aurélio Raimundo (Mormai) e Afrânio Barreira Filho (Grupo Coco Bambu).

Além das buscas nos endereços ligados aos empresários, o ministro Alexandre de Moraes autorizou a Polícia Federal a ouvir os investigados. O ministro do STF também determinou bloqueio das contas bancárias dos envolvidos, bloqueio de contas nas redes sociais e quebra de sigilo bancário.

Mensagens

Segundo informações divulgadas no site Jota, nos celulares apreendidos pela PF com os empresários há troca de mensagens com o procurador-geral da República, Augusto Aras.

Ainda segundo fontes do MPF, PF e STF, nas mensagens haveria críticas à atuação do ministro Alexandre de Moraes e também comentários sobre a candidatura de Jair Bolsonaro. As mensagens ainda são mantidas sob sigilo, mas já viraram tema entre ministros do STF.

Ciro no JN

Fábio Faria (foto) ironizou a postura de William Bonner durante a sabatina do presidenciável Ciro Gomes no Jornal Nacional nesta terça-feira (23). “Parece que Bonner esqueceu a arrogância e o deboche”, escreveu o ministro das Comunicações em seu Twitter.

De acordo com Faria, as perguntas ao pedetista foram “amistosas”, diferentes das feitas ao presidente Jair Bolsonaro na segunda-feira (22).

“Melhoraram o microfone, a luz, tom de voz, o roteiro está ameno, sem agressividade, sem ironias, sem caretas, sem interrupções”, disse Faria. “Tudo isso em 24h”, acrescentou o ministro, ironicamente.

 

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