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Opinião | Jornalista afirma que senador Omar Aziz não tomou vacina contra a Covid-19

Opinião | Jornalista afirma que senador Omar Aziz não tomou vacina contra a Covid-19

Comunicador diz que não há registros com o nome do parlamentar no Amazonas e Distrito Federal

Em resposta, senador diz que vai à Justiça contra boato de que não se vacinou

Coronel Menezes desafia Omar: “mostre seu passaporte vacinal”

Presidente da Samel afirma que uso da Proxalutamida poderia ter salvo 100 mil pessoas na pandemia

“Haverá uma CPI para isto”, indaga Luiz Alberto Nicolau

Wilson Lima destaca que 87% das promessas de campanha já foram cumpridas

Morre Olavo de Carvalho, ex-guru de Bolsonaro

“Quem paga o preço da alta na inflação é sempre o mais pobre”, afirma Arthur Neto em artigo

‘Sem registro’

O jornalista Alexandre Fernandes, que atua no estado do Espírito Santo, postou no Twitter a informação de que ‘não há registros que o senador Omar Aziz (PSD) tenha tomado as doses de vacina contra a Covid-19 nem no Amazonas, onde reside, e nem no Distrito Federal, onde trabalha.’

O comunicador publicou prints tanto do site Imuniza Manaus, da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) quanto do Info Saúde, de Brasília, que apresentam a mensagem de que Omar ainda não compareceu para se imunizar.

Em Manaus, não

Em resposta à solicitação do site Estado Político, a Semsa informou que realmente o site Imuniza Manaus indica que o senador não se vacinou na capital do Amazonas.

Sem querer entrar na polêmica, a secretaria destacou que o fato, no entanto, não significa que o político não possa ter tomado alguma dose da vacina em outra cidade ou estado.

Memes e revolta

O fato gerou uma enxurrada de memes nas redes sociais, sobretudo em perfis de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) e causou revolta no senador, que presidiu a CPI da Covid no ano passado.

Em contato com o Direto ao Ponto, Omar Aziz prometeu processar o jornalista e garantiu que tomou as três doses da vacina.

“Na justiça ele terá que comprovar que não me vacinei, porque tenho meu cartão de vacinação. Eu aprovo a vacina e defendo diferente de outros que são contra. Eu sempre pedi para todo mundo se vacinar. A internet não é terra sem lei e o ônus da prova cabe a quem acusa”, afirmou.

Quem está mentindo

Opositor ferrenho de Omar, o pré-candidato ao Senado, Coronel Alfredo Menezes (sem partido), foi para as redes sociais desafiar o parlamentar a mostrar para população seu passaporte de vacina.

“Quem está mentindo, o jornalista Alexandre Fernandes ou senador Omar Aziz? A gente tem até uma resposta, mas eu quero fazer um desafio ao senador Omar Aziz: apresente seu passaporte vacinal até o final deste dia”, disse Menezes.

Estranho

Se Omar tomou ou não a vacina, só ele mesmo sabe. No entanto, não se pode negar que é estranho o nome dele não constar no banco de dados das secretarias de saúde de Manaus e Brasília e ele, ao ser acusado de tal “omissão”, afirmar que não vai divulgar a carteira de vacinação comprovação que tomou as três doses.

O Direto ao Ponto também fez uma varredura nas redes sociais do Senador e apurou que não há registro de nenhuma das três vacinações nas redes sociais do Senador, prática comum entre os políticos.

No Amazonas, o governador Wilson Lima, o prefeito David Almeida e os senadores Eduardo Braga e Plínio Valério registraram nas redes sociais suas imunizações.

Pelo visto, essa história ainda vai dar muito pano para manga.

Proxalutamida

Por falar em Covid, o presidente do Grupo Samel, Luiz Alberto Nicolau, afirmou ontem (24) em coletiva de imprensa, que o remédio proxalutamida poderia ter salvo 100 mil vidas durante o ápice da pandemia, se tivesse sido usado nos pacientes acometidos pelo vírus.

O Grupo Samel, juntamente com o médico e pesquisador Flávio Cadegiani, comandou uma pesquisa com o medicamento no ano passado. No entanto, assim como quase tudo nesta pandemia, a discussão sobre o uso do fármaco foi politizado, sobretudo após o presidente Jair Bolsonaro defendê-lo.

Vai ter CPI

“Nós fomos alvos de perseguições políticas mesquinhas, que colocaram a política e o dinheiro acima das vidas. Se tivéssemos começado a usar (a proxalutamida) quando começamos a falar dela em 11 de março (de 2021) poderíamos ter salvo mais de 100 mil vidas. E eu pergunto: como é que isso vai ficar? Vai haver uma CPI disso?”, indagou Beto Nicolau.

Os números

Na coletiva, os pesquisadores comprovaram a eficácia do medicamento para tratamento da Covid-19, antes da chegada da variante Ômicron, e reiterados por meio da publicação oficial do estudo no periódico científico Internacional Cureus.

Os resultados finais apresentados pelo médico Flávio Cadegiani mostraram que após o uso do medicamento por 14 dias, em pacientes acometidos pela Covid-19 nas regiões Norte e Sul, houve uma redução de mortalidade de 80%, além da redução de mortalidade de 78% em 28 dias; redução de tempo de internação em 58% e a recuperação de 128% mais rápida em 14 dias de internação, com resultados muitos semelhantes entre os estados do Norte e Sul.

Segundo uma estimativa do próprio pesquisador, se o medicamento tivesse sido aprovado para o uso emergencial, aproximadamente 137.357 vidas teriam sido salvas entre os meses de abril e junho de 2021.

Promessa é dívida

Em reunião com o secretariado ontem (24), o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), afirmou que 87% das promessas feitas em sua campanha eleitoral foram cumpridas ainda nos primeiros três anos de gestão, mesmo com a pandemia de Covid-19 e a maior cheia já registrada no Amazonas.

“Nós estamos muito felizes porque 87% dos compromissos que eu havia assumido, em 2018, já foram cumpridos. E a expectativa é que até o final do ano de 2022 nós consigamos cumprir 100% daquilo que foi prometido, mesmo diante de momentos difíceis. Enfrentamos a maior pandemia de todos os tempos, a maior enchente de todos os tempos, mas nós conseguimos fazer essas entregas que a gente havia se comprometido lá atrás”, disse Wilson Lima.

Comida no prato

O governador reforçou que a prioridade do Governo do Amazonas é colocar comida na mesa dos amazonenses e criar condições para manutenção dos postos de trabalho e criação de novos empregos, problemas sociais que foram agravados por conta da pandemia.

Para isso, o Governo irá inaugurar no interior do estado cinco restaurantes Prato Cheio, que fornecem refeições ao preço simbólico de R$ 1.

Falecimento

Olavo de Carvalho morreu nesta madrugada, aos 74 anos, em um hospital nos Estados Unidos.

A família não informou a causa de sua morte; nove dias atrás, porém, ele foi diagnosticado com Covid.

Jair Bolsonaro publicou no Twitter que “Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros. Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre”.

‘Inflação’

Em artigo publicado no Direto ao Ponto, o ex-senador e ex-prefeito Arthur Neto, faz uma analise de como a inflação ganha corpo e velocidade na mesma proporção que o governo perde a sua credibilidade, sem acenar com qualquer possibilidade de crescimento econômico, aumento na oferta de emprego e, com isso, levando ao chão as previsões de crescimento do PIB. O dólar vai continuar subindo, pressionando preços no Brasil.

Repito: “Quem paga o preço da alta na inflação é sempre o mais pobre.”

 

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