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Anunciar socorro financeiro é crime eleitoral, alerta Serafim Corrêa

O deputado Serafim Corrêa (PSB) classificou como “crime eleitoral” a ação do governador Amazonino Mendes (PDT) de reunir 58 prefeitos do interior do Amazonas, na semana passada, para anunciar socorro financeiro às vésperas da eleição. Segundo ele, os municípios receberam, em repasses do governo estadual e federal, no primeiro bimestre deste ano, R$ 1,2 bilhão.

 

Mais da metade dessa fatia, explicou Serafim, veio da União – R$ 834,4 milhões, enquanto o estado repassou R$ 415,6 milhões.

 

“O que quero alertar ao governador Amazonino é que vivemos outros tempos. Ele não vai enganar os prefeitos do interior com R$ 300 milhões, fruto de empréstimo junto ao Banco do Brasil, porque os prefeitos tiveram R$ 1,2 bilhão (em repasses). Esses R$ 300 milhões, dividido para 61 municípios dá R$ 5 milhões para cada prefeito. Então, o governador corre o risco de estar pagando mico, cometendo um crime eleitoral, que obviamente terá consequências”, advertiu Serafim.

 

Serafim afirmou ainda que ao invés de contrair empréstimos junto ao Banco do Brasil, com taxas de juros elevadas, “para doar a prefeitos na véspera da eleição em troca de apoio”, o governador deveria cobrar celeridade do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) no julgamento da prestação de contas dos gestores.

 

“Então imaginem que no 1° bimestre os prefeitos tiveram R$ 1,2 bilhão. Será se esse dinheiro foi bem aplicado? Eu tenho minhas duvidas, pois quando vamos ao interior vemos as condições de abandono, mas não dá mais para dizer que não tem dinheiro. Esse discurso acabou, e os prefeitos que vivem tocando o choro, é melhor que toquem toadas, sambas ou frevos, choro não dá mais”, concluiu.

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