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Centrão une forças para manter eleições municipais em outubro

Centrão une forças para manter eleições municipais em outubro

O Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (23), o adiamento das eleições municipais para o dia 15 de novembro o 1º turno e para 29 de novembro o 2º turno.

Agora, a votação segue para a Câmara de Deputados, e ainda não existe consenso entre os deputados a respeito do que fazer. Parte expressiva do Centrão defende que a eleição seja mantida na data originalmente prevista, 4 de outubro ou que seja adiada para 2022, com a polêmica prorrogação dos atuais mandatos de prefeitos e vereadores.

Oficialmente, o Centrão vai alegar que estender a campanha eleitoral até novembro ou dezembro aumentará muito mais o risco de contágio do que realizar logo o pleito em outubro.

Os motivos reais por trás do argumento de não mexer nas datas, porém, são políticos.

Evitar o encarecimento das campanhas. Atuais prefeitos que buscam a reeleição avaliam que, se houver mais tempo de campanha, aumenta o risco de suas gestões serem desgastadas em meio à pandemia.

Também há quem acredite que outubro seria o melhor momento para se aproveitar do desgaste do presidente Bolsonaro, que teria um papel menos decisivo nos pleitos.

Ao Direto ao Ponto, o deputado federal Marcelo Ramos afirmou que considera remotíssima a possibilidade da Câmara confirmar essa decisão do Senado. Para o deputado Capitão Alberto Neto o calendário eleitoral deve ser alterado em virtude do cenário epidemiológico do novo Covid-19 no Brasil e a consequente necessidade de se evitar aglomerações.

 

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