Opinião | Wilson e David anunciam R$ 100 milhões de investimentos em Manaus
“Unidos para melhorar a qualidade de vida do povo”, destacou o prefeito David sobre a ação
“David Almeida tem me ajudado e tem ajudado o estado do Amazonas”, afirma Wilson Lima
Bolsonaro é condenado a pagar R$ 30 mil por danos morais a Omar Aziz
TSE atropela a lei e os fatos para cassar Deltan Dallagnol
Cassação do mandato de Deltan Dallagnol é perseguição política e jurídica
“Bandidos sendo soltos e homens da lei sendo perseguidos abertamente”, diz Capitão Alberto Neto
Brasil caminha tão rapidamente em direção ao autoritarismo
Ação conjunta
O governador Wilson Lima (União Brasil) e o prefeito David Almeida (Avante) anunciaram investimentos de cerca de R$ 100 milhões para ampliar o abastecimento de água e cobertura de rede de esgoto em Manaus.
Ontem (16) o governador assinou um Termo de Cooperação Técnica, juntamente com a Prefeitura de Manaus e a concessionária Águas de Manaus para execução das obras de abastecimento de água e tratamento de esgoto, que vão beneficiar mais de 8,1 mil famílias das zonas sul e leste de Manaus.
Saneamento básico
“Isso é importante porque a gente avança numa pauta que é muito cara para o Brasil e, sobretudo, para a Amazônia, que é a questão do saneamento básico. A gente tem um reflexo imediato na questão da saúde, principalmente das crianças e dos idosos”, disse Wilson Lima.
União
O prefeito David Almeida agradeceu ao governador e destacou toda a atenção que Wilson tem dado para o bem-estar da população da cidade de Manaus.
“Nós estamos unidos para melhorar a qualidade de vida do povo da cidade de Manaus”, disse David Almeida.
Acenos
O evento marcou o retorno de aparições públicas conjuntas entre o governador e o prefeito, que desde dezembro do ano passado davam sinais de distanciamento, e movimentou os bastidores da política e as especulações em torno das eleições de 2024.
David destacou que essa parceria entre os dois tem dado certo.
Em seguida, o governador chamou o prefeito de parceiro.
“David Almeida tem me ajudado e tem ajudado o estado do Amazonas. Aí, David, o céu é limite, meu irmão!”., reiterou Wilson.
R$ 30 mil
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a pagar R$ 30 mil por danos morais ao senador Omar Aziz (PSD-AM), que presidiu a CPI da Covid.
O senador alegou que foi alvo de ofensas e calúnia por parte do ex-presidente durante a campanha eleitoral, tanto nas redes sociais, como em um comício político.
Pedofilia
Em 2022, Bolsonaro afirmou que o senador já havia respondido pelo crime de pedofilia no Amazonas.
A defesa do ex-presidente argumentou que as afirmações eram baseadas em fatos de conhecimento público.
Entendimento
Segundo o entendimento do juiz Cássio André Borges dos Santos, da 1ª Vara do Juizado Especial Cível, o senador nunca foi formalmente acusado de pedofilia e que “a manipulação de fatos é expediente mais comum para difusão de fake news”.
Recorrer
Bolsonaro também foi condenado a publicar a sentença em suas redes sociais, sob pena de multa diária no valor de R$ 1 mil, limitada ao valor de R$ 20 mil.
A defesa do ex-presidente pode recorrer da decisão.
Absurdo
A lei, no Brasil, foi abolida e substituída por uma bola de cristal.
É a única forma de explicar satisfatoriamente como o Tribunal Superior Eleitoral foi capaz de, por unanimidade, cassar o registro de candidatura de Deltan Dallagnol (Podemos-PR) nesta terça-feira.
Decisão
A decisão, ainda passível de recurso, reverteu decisão anterior do Tribunal Regional Eleitoral paranaense e contrariou a Procuradoria-Geral Eleitoral, que era oposta à impugnação da candidatura.
Acusação
A ação movida pela Federação Brasil da Esperança, que inclui o PT (quem mais poderia estar por trás disso, não é?), alegava que Dallagnol estaria inelegível por ter pedido exoneração do MPF enquanto respondia a processo administrativo disciplinar (PAD) e por ter sido condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no caso das diárias pagas a membros da força-tarefa durante as diligências investigativas da operação Lava Jato.
Lava Jato
O ex-procurador do Ministério Público Federal, que ganhou fama nacional ao coordenar a força-tarefa da Operação Lava Jato no MPF, foi eleito deputado federal em outubro de 2022 com quase 345 mil votos – a segunda maior votação para o cargo na história do Paraná.
Manobra
Para contornar a verdade inescapável, o relator do processo no TSE, Benedito Gonçalves – aquele dos tapinhas de Lula e do “missão dada, missão cumprida” na diplomação do petista –, precisou recorrer a um festival de hipóteses e suposições, para justificar a cassação.
Injustiça
Ao menos em sua instância maior, a Justiça Eleitoral mostrou nesta terça-feira que de justa não tem nada.
Tornou-se órgão de perseguição política, disposto a inviabilizar a vida pública de qualquer um que tenha se colocado no caminho de Lula em algum momento ou que tenha feito críticas à forma como o Supremo Tribunal Federal desmontou o combate à corrupção no Brasil.
Retaliação
É sintomático que o caso de Dallagnol tenha ido para a pauta do TSE depois que o deputado rebateu falas de Gilmar Mendes sobre o “germe do fascismo”, em ataque à Lava Jato.
Se os fatos e a lei isentam Dallagnol de culpa, então, que sejam ignorados e substituídos pelo triunfo das vontades supremas – eis como funciona o Brasil de 2023.
“Tempos obscuros”
O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) disse em suas redes sociais que o Brasil segue na contramão da justiça.
“Estamos vivendo tempos obscuros no que se refere à justiça, bandidos sendo soltos e homens da lei sendo perseguidos abertamente.”, afirmou o parlamentar.
Vingança
O comunista e ministro da Justiça, Flávio Dino, foi um dos que regozijou-se e comentou a decisão, citando um trecho bíblico e o dedicando ao presidente Lula, que passou mais de 500 dias preso após sentença, depois anulada por um mecanismo supremo, oriunda da operação Lava Jato, coordenada por Dallagnol.
“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! – Mateus 5,6”., ironizou o comunista religioso.
Reação do sistema
Está em curso no Brasil uma perseguição política contra aqueles que tiveram coragem de combater corrupção enraizada no poder público de nosso País, e que com muito trabalho e determinação lutaram por um Brasil melhor.
O sistema, com ajuda do judiciário, deu a volta por cima e agora promove uma verdadeira caça às bruxas contra todas as pessoas que entre – juristas, políticos, jornalistas e população – que apoiaram a Laja Jato. Operação que combateu a corrupção, cobrou eleições mais transparentes e que protesta contra as arbitrariedades promovidas pela esquerda e pelo Supremo Tribunal Federal, como a tentativa de institucionalizar a censura no Brasil.
Entre outros retrocessos.
Quase lá
O Brasil caminha rapidamente em direção ao autoritarismo que já podemos ser saudosistas em relação ao papel que o Centrão teve no passado recente.
Ah, que saudades da época em que o PMDB segurava as pontas e não permitia que o governo petista aprovasse projetos de lei demasiadamente abusivos e não permitia o ativismo judicial.
Éramos felizes e não sabíamos.
Ativismo judiciário
Em nosso momento atual, não existe quem se contraponha ao Supremo Tribunal Federal e sua marcha ativista.
O único freio constitucional seria o Senado, com sua prerrogativa de iniciar processos de impeachment de ministros do Supremo.
Mas o Senado está sob o domínio de um político covarde e interesseiro, um mero capacho dos outros poderes. E esse sujeito não vai fazer absolutamente nada para conter o avanço do ativismo judiciário.
A Câmara dos Deputados segue no mesmo caminho.
Sinceridade
Estamos assistindo à criação da casta mais perniciosa de poderosos sem escrúpulos e sem representatividade eleitoral que esse país já viu.
Sinceramente, não vislumbro poder de reação neste momento.
Ir pra rua, criticar, ligar e mandar e-mails não resolve.
Como acabamos de ver recentemente, basta o Congresso não votar algo de interesse do governo ou do STF que o Supremo arruma um jeito de votar ele mesmo.
Tic-tac
No ritmo que as coisas andam, de supressão de direitos no Brasil, muito breve não será mais possível que boas lideranças políticas, jornalistas e a sociedade organizada discuta as mudanças que precisam ser implementadas para frear o autoritarismo no país.
Esse tipo de discussão será a primeira pauta a ser proibida, como já vimos acontecer em outros países do mundo.
O que significa que estamos chegando a um ponto de não retorno. Foi assim em Cuba, foi assim na Venezuela, está sendo assim no Brasil.
Tic-tac.
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