Opinião | David Almeida lidera corrida eleitoral para prefeitura de Manaus com 37,8%
Amom é o segundo na preferência com 34,1% das intenções de voto
55% do eleitores ainda não tem candidato a prefeitura de Manaus
Coronel Menezes é o mais rejeitado em Manaus
Lula gasta mais com cartão corporativo do que Bolsonaro, Temer e Dilma
Faturas dos sete primeiros meses colocam petista com conta mensal recorde
CNBB emite nota contra o aborto diante da decisão do STF
Bispos e pastores não aceitam quaisquer iniciativas que pretendam apoiar e promover o aborto, defendido pela esquerda
Eleições
As eleições para a prefeitura de Manaus seguem polarizadas entre o prefeito David Almeida (Avante) e o deputado federal Amom Mandel (Cidadania).
O estudo divulgado ontem (19) pelo Instituto de Pesquisa Inveritas também aponta que o pleito seguirá uma tendência histórica da nossa capital e será disputado em dois turnos.
A novidade é a alta rejeição de Coronel Menezes (PL), que é o campeão no quesito “Não votaria de jeito nenhum”.
Líder
David Almeida segue na liderança para a disputa pela Prefeitura de Manaus em 2024 com 37,8% das intenções de voto.
Segundo
Ele é seguido pelo deputado federal Amon Mandel, que tem 34,1% das intenções de voto.
Um dígito
Depois aparecem Coronel Menezes, com 5,5%; Capitão Alberto Neto (PL), com 4,4%; Ricardo Nicolau (Solidariedade), com 3,4% e José Ricardo (PT), com 3,3% das intenções de voto.
Brancos e nulos somam 6% e não sabem ou não respondeu somam 5,5%.
Espontânea
No cenário espontâneo, onde o entrevistador não cita nenhum possível nome, ou seja, o próprio eleitor é quem aponta o candidato, o nome David foi lembrando por 23,8% da população.
Já Amom foi apontado por 14,8%.
Ambos seguem na preferência do eleitor.
Coronel Menezes, Capitão Alberto Neto, Ricardo Nicolau, José Ricardo, Eduardo Braga, Luiz Castro, Marcelo Ramos e Arthur Neto foram citados e aparecem com 2% ou menos das intenções de voto.
Indecisos
A pesquisa ainda aponta que 55% dos eleitores de ainda não tem candidato a prefeitura de Manaus.
Rejeição
Entre os candidatos em que o entrevistado diz que não votaria de jeito nenhum, Coronel Menezes lidera a rejeição com 16,6%.
David aparece com 15,9%, José Ricardo com 15,4%, Ricardo Nicolau com 11,7%, Amom com 9,5%, e Capitão Alberto Neto com 9,2%, registrando a menor rejeição entre os eleitores.
Dados da pesquisa
O Instituto Iveritas entrevistou 1.346 pessoas presencialmente, no dias 12 a 14 de setembro por todas as zonas eleitorais de Manaus.
A margem de erro do levantamento é de 3 pontos para mais ou para menos.
Contra o aborto
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se manifestou de modo muito duro a respeito da votação do aborto no STF.
Em outros tempos, se a esquerda estivesse sugerindo ao STF que permitisse o aborto até 12 semanas de gravidez, o Supremo devolveria isso para a esquerda dizendo “vão decidir isso nos plenários da Câmara e do Senado, porque isso aqui não é Poder Legislativo. O poder que faz leis é que pode fazer isso, e não o Judiciário”.
Cláusula pétrea
Aliás, está no artigo 5.º da Constituição – cláusula pétrea – que o primeiro direito é o direito à vida.
E o artigo 2.º do Código Civil diz que a pessoa tem personalidade civil quando nasce, mas tem os direitos garantidos desde a concepção, ou seja, desde o momento em que o espermatozoide fertilizou o óvulo.
STF antidemocrático
Vejam só a posição formal da CNBB: os pedidos são “pauta antidemocrática pois, atropelando o Congresso Nacional, exigem do STF uma função que não lhe cabe, que é legislar diante de uma suposta e inexistente omissão do Congresso Nacional, pois se até hoje o aborto não foi aprovado (…) não é por omissão do parlamento, senão por absoluta ausência de interesse do povo brasileiro, de quem todo poder emana”.
Reação
“Não aceitaremos quaisquer iniciativas que pretendam apoiar e promover o aborto”, diz a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
É a reação; está vindo uma grande mobilização no Congresso e entre as bancadas religiosas para mostrar ao Supremo qual é a vontade do legislador e da ampla maioria do povo brasileiro.
Cartão corporativo
O presidente Lula (PT) tem gastado mais com cartão corporativo neste terceiro mandato do que Jair Bolsonaro (PL), Michel Temer (MDB) e Dilma Rousseff (PT).
O patamar elevado de compras e pagamentos coloca o petista com uma média de gastos recorde.
Até agora, foram fechados os extratos de sete meses do cartão corporativo. As despesas, quando somadas, chegaram a um valor próximo de R$ 8 milhões.
Líder de gastos
O petista tem gastado, por mês, cerca de R$ 1,1 milhão em média, em números corrigidos pela inflação até agosto deste ano.
Para toda a gestão Bolsonaro, esse cálculo aponta para uma despesa de R$ 1 milhão mensal. Temer e Dilma registraram despesas mensais menores, R$ 584 mil e R$ 905 mil, respectivamente.
Os dados são do Portal da Transparência, mantido pela CGU (Controladoria-Geral da União), que contém as faturas de janeiro de 2013 até agosto de 2023.
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