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Opinião | Menezes detona Valdemar e Alfredo: “um já foi preso e o outro não é bolsonarista raiz”

Opinião | Menezes detona Valdemar e Alfredo: “um já foi preso e o outro não é bolsonarista raiz”

Militar diz que Valdemar Costa Neto e Alfredo Nascimento venderam o PL para David Almeida

Valdemar e Alfredo viram sacos de pancada e se calam perante ataques de Menezes

David Almeida nega ida para o PL e diz que Menezes é um mentiroso

Deputados estaduais aprovam moção de repúdio à Ministra Marina Silva

Roberto Cidade: “É preciso pavimentar a rodovia e acabar com esse isolamento”

Senadores discutem votar fim da reeleição até o fim do ano

Menezes ataca Valdemar e Alfredo

Após sua ida a Brasília na semana passada para tentar reverter a expulsão do Partido Liberal (PL) ter sido frustrada, Coronel Menezes sentou a lenha no presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e o presidente do diretório estadual do PL no Amazonas, Alfredo Nascimento.

Acusações

De maneira irônica, fez uma série de acusações contra Valdemar e Alfredo, afirmando que o primeiro é conhecido por envolvimento em negociatas e já foi preso por isso.

Quanto ao segundo, Menezes apontou que Alfredo já foi ministro de Dilma e de Lula e não é um bolsonarista raiz.

Nas palavras de Menezes, Alfredo é o famoso “direita melancia”, verde por fora e vermelho por dentro.

Silêncio

O Direto ao Ponto entrou em contato com Valdemar Costa Neto e Alfredo Nascimento, bem como com suas assessorias, solicitando um posicionamento sobre as afirmações de Menezes.

Até o fechamento desta coluna, não recebemos respostas de ambas as partes.

David no PL

Menezes disse que teve uma conversa com Valdemar Costa Neto e ficou claro para ele que o candidato do PL para a prefeitura de Manaus será David Almeida.

O militar acusou Valdemar e Alfredo de terem tido um encontro com David em Brasília no mês passado para sacramentar a aliança, preterindo o nome dele, que em sua avaliação deveria ser ungido para a disputa.

Tic Tac

Os dias de Menezes no PL estão contados, e a confirmação de sua expulsão é apenas questão de tempo.

Bolsonaro já se desvinculou da situação, afirmando claramente a Menezes que, se ele quiser permanecer no PL, deve se candidatar a vereador.

Acordo

No entanto, para seguir com essa intenção, ele precisa primeiro resolver suas diferenças com Alfredo. Bolsonaro também deixou claro que, caso Menezes deixe o partido, não pedirá votos para ele.

Já existe um acordo estabelecido entre Bolsonaro e Valdemar de que o apoio será direcionado apenas aos candidatos do PL.

Terraplanista

Na cabeça de Menezes e em suas estratégias mirabolantes, ele continua criando a ilusão de uma possível intervenção de Bolsonaro a qualquer momento em seu favor.

No contexto político atual, isso é impossível.

Mas, vindo de alguém que acredita que a terra é plana, é praticamente impossível que Menezes perceba sua real situação política.

E o pior, ele chegou nessa situação e se enforcou sozinho. Só precisou de um empurrãozinho.

Vergonhoso

A atitude de Menezes, além de fomentar a divisão da direita no Amazonas, fragiliza o presidente Bolsonaro e não contribui em nada para a estratégia nacional de construir uma base sólida de vereadores e prefeitos em 2024, visando ajudar na eleição para a presidência da República de um candidato conservador em 2026.

Em queda

Isso já se reflete nas recentes pesquisas eleitorais, onde Menezes aparece em queda livre.

Sem o apoio do PL e de Bolsonaro, enfrentando problemas na justiça eleitoral, Menezes, lembrem-se, pode se tornar o Chico Preto da eleição de 2020, ou talvez até mesmo algo pior, pois pode não encontrar opções de partido para se candidatar a vereador, quiçá a prefeito.

Focado

Logo após a live, o prefeito de Manaus, David Almeida, desmentiu Coronel Menezes sobre sua possível filiação ao PL para disputar a reeleição em 2024.

Ainda segundo David, sobre a próxima disputa eleitoral, só vai tratar no ano que vem.

“Eu tô muito focado no trabalho, eu preciso ajudar a população, não tô preocupado com eleição, não tô preocupado com troca de partido. Eu estou focado no trabalho da prefeitura”, disse o prefeito.

Ainda em resposta sobre o que teria dito Menezes, o prefeito disparou: “Quem tem boca fala o que quer”.

Moção de repúdio

Na Sessão Plenária na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), desta quinta-feira (5), os deputados estaduais aprovaram por ampla maioria moção de repúdio à Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

A polêmica surgiu devido às recentes declarações da ministra em relação à BR-319, desencadeando um debate acalorado e revelando profundas divisões políticas e ambientais no coração da Amazônia brasileira.

BR-319

O presidente da Aleam, Roberto Cidade (União Brasil), contribuiu ao debate afirmando sentir-se feliz pelo fato de o Governo Federal ter respondido prontamente no auxílio aos cidadãos atingidos pela estiagem, mas que é preciso avançar nas tratativas sobre a BR-319.

“Nós precisamos que esse sonho, esse anseio, principalmente dos municípios do sul do Amazonas, seja atendido e se torne realidade. É preciso pavimentar a rodovia e acabar com esse isolamento”, apelou Cidade.

Fim da reeleição

Em reunião de líderes nesta quinta-feira, senadores entraram em um consenso para colocar em votação até o fim deste ano a proposta de emenda constitucional que estipula o fim da reeleição e o mandato de cinco anos para presidente, governadores, prefeitos.

Nos próximos dias, Rodrigo Pacheco deve escolher um senador para relatar essa PEC na casa.

Debate

Na semana passada, Pacheco já havia sinalizado a intenção de discutir esse assunto durante um evento no Rio de Janeiro.

Lá, ele se posicionou contrário à reeleição, defendeu o aumento do tempo de mandato e concomitância de eleições estaduais e nacionais com as municipais e afirmou que o Senado estava “muito ávido” para debater esse tema.

Transição

A discussão na reunião de líderes é para que essa proposta, assim como a outra que limita o mandato de ministros do Supremo, se aprovada, passe a valer somente a partir de 2030. Isso daria um longo período de transição da aprovação da matéria à efetivação da medida.

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