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Garimpeiros tentam esconder draga em Parintins após fugirem de fiscalização em Manaus

Garimpeiros tentam esconder draga em Parintins após fugirem de fiscalização em Manaus

Um comboio de dragas do garimpo ilegal foi visto em Parintins, no interior do Amazonas, neste domingo (8). Segundo o Ibama, os garimpeiros fugiram da fiscalização em Manaus e tentaram esconder as estruturas em um braço do Rio Amazonas, em frente à ilha.

As dragas ficaram escondidas no Paraná do Espírito Santo, uma canal situado em frente a Parintins. Uma porção de terra que fica entre a cidade e o paraná impediu que as dragas fossem vistas do porto do município.

No entanto, fotos feitas de perto do canal mostram um comboio com, pelo menos, seis dragas. Acopladas, a estruturas seguiram descendo o Rio Amazonas em direção ao Estado do Pará.

De acordo com o superintendente do Ibama no Amazonas, Joel Araújo, os garimpeiros fugiram de uma operação em Manaus. “Essas balsas saíram do Estado do Amazonas fugindo da atuação dos órgãos ambientais”, disse, ao g1.

Na quinta-feira (5), uma operação da Polícia Federal (PF) destruiu, em frente a Manaus, pelo menos, nove dragas usadas no garimpo ilegal de ouro no Amazonas.

Os garimpeiros já tinham fugido de uma operação no Rio Japurá, e instalaram as embarcações no Rio Negro, nas proximidades da Ponte Jornalista Phelippe Daou, a Ponte Rio Negro, na Região Metropolitana de Manaus. Localizadas pelo Ibama e PF, as drogas foram destruídas ali mesmo.

Somente em 2023, os órgãos de fiscalização já explodiram 480 dragas e balsas do garimpo ilegal no estado. “O garimpo tem causado sérios danos ao povo do Amazonas. Nossa atuação tem sido implacável contra o essa prática ilegal”, enfatizou o superintendente do Ibama.

Dragas

Montadas em estruturas de madeira e com funções de embarcação, as dragas conseguem navegar pelos rios da Amazônia. Garimpeiros ilegais usam essas estruturas para perfurar o leito dos rios, na tentativa de encontrar ouro e outros minérios.

No Amazonas, a atividade de dragagem é considerada ilegal. Agentes do Ibama, PF e Forças Armadas atuam em conjunto com outras instituições para localizar e destruir essas estruturas.

*Com colaboração de Jean Beltrão, da Rede Amazônica

Fonte: G1 Amazonas

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