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Nair Blair diz: ‘Acho que cabe uma reparação ao Melo’, sobre a cassação

Nair Blair diz: ‘Acho que cabe uma reparação ao Melo’, sobre a cassação

A candidata a governadora do Amazonas Nair Blair (Agir) disse nessa quinta-feira (25), que caberia uma reparação da Justiça ao ex-governador José Melo (Pros), que teve o mandato cassado por compra de votos em 2017. A afirmação em entrevista ao portal Amazonas Atual.

Para Blair, foi incoerente manter a cassação do governador, já que ela, considerada a pivô do processo, foi inocentada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Supremo Tribunal Federal (STF). “Foi comprovado que não houve compra [de voto], que não teve o delito, que não houve o crime. E ainda mantiveram a cassação dele? Tem algo errado. Acho que cabe fazer uma reparação”, afirmou.

Em 2014, Nair Blair foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF). À época, ela estava em um comitê de campanha do então candidato à reeleição José Melo. A operação encontrou dinheiro, recibos e nome de eleitores. O material foi usado como prova para a cassação de José Melo.

“Ali não era um comitê de campanha. Eu fui chamada para um café da manhã com pastores e eu ia para uma oração. E eu sou verdadeiramente cristã. Então, se tem uma oração, eu vou!”, disse.

Nair contou que estava de viagem marcada, a caminho do aeroporto, com seus pertences, passagem e dinheiro para comprar dólares. “Eu saquei R$ 15 mil na semana anterior que eram referentes ao pagamento dos serviços da Copa, que foram realizados em julho, mas pagos em setembro. Eu recebi dois dias antes daquele café da manhã”, relatou.

Blair conta que chegou naquele evento às 9h e a PF chegou logo depois. “Fui ao banheiro e uma irmã me seguiu. Estávamos em oração na hora”, explicou.

Quanto aos recibos que apareceram na operação, Nair disse que a PF é que deveria explicar. “Eles queriam levar o dinheiro sem a minha presença, o que não aceitei. Comprovei a origem do dinheiro com o cheque que eu havia sacado e com o extrato. Depois de ter ido à sede e comprovar tudo, do nada já tinha virado crime”.

A candidata também explicou que a Polícia Federal apresentou vídeos ao STF e TSE em que se comprovou que não havia nenhuma situação de compra de votos. “Eu, inclusive, entrei com uma ação contra a Polícia Federal pelos danos causados, que resultou numa reparação interna”.

Fonte: Amazonas Atual

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