Opinião | CPI da Pandemia pode alçar Omar a candidato ao Governo do Amazonas
Condução no colegiado será a fiel da balança
Plano B é virar ministro do TCU
Omar recebe afago da família Bolsonaro
Nejmi Aziz assina requerimento da CPI da Covid no AM
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De olho em 2022
Em funcionamento efetivo há quase três semanas, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as ações e omissões dos governos (federal, estaduais e municipais) no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus virou palco de uma guerra declarada entre governistas, oposicionistas e independentes.
Além de protagonizar disputas judiciais, requerimentos para retaliar os adversários e muito bate-boca, até o momento cada congressista tem posto seus interesses na mesa, além é claro, dos interesses do povo brasileiro.
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Tensão
Por enquanto o Governo Federal foi o único que enfrentou semanas tensas no colegiado, e só não foi pior por conta da postura do presidente, senador Omar Aziz (PSD), que não entrou na onda dos colegas mais radicais. Pelo menos não por enquanto.
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Fiel da balança
Já ficou claro que Omar Aziz pode ser o fiel da balança, desempenhando um papel importante nesse jogo, dando a cadencia, direcionando, se tornando assim, o carrasco ou até mesmo o juiz, como no caso do ex-secretário das Comunicações Fabio Wajngarten, que não foi preso, muito por conta do posicionamento do parlamentar.
Por ora, Omar também vai barrar a convocação do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) para depor na comissão.
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Afago da família Bolsonaro
Essa atuação mais sensata agradou, inclusive, a família Bolsonaro. Por conta disso, o senador pelo Amazonas recebeu afagos dos filhos 01 e 03, Flávio Bolsonaro e Carlos Bolsonaro, respectivamente.
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Planos para 2022
Tem um famoso ditado no parlamento que diz que “CPI a gente sabe como começa, mas nunca sabe como vai terminar”.
Ainda é cedo para afirmar como essa CPI irá acabar. Mas com toda certeza, cada passo dado por Omar é friamente calculado pensando em 2022.
O caminho natural é capitanear apoio para a sua reeleição ao Senado, tanto do Governo Federal quanto do Governo do Estado.
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Plano B
Também já se especula nos bastidores que o senador está de olho na vaga da ministra Ana Arraes, do Tribunal de Contas da União (TCU), que se aposenta em 2022.
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A semente dos sonhos
Há quem aposte que a CPI da Pandemia é a vitrine que o senador Omar Aziz precisava para se projetar para a disputa do governo do Amazonas em 2022.
Aliados e o famoso Guru da comunicação e das pesquisas eleitorais do senador, já incentivam e trabalham com essa hipótese.
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Nejmi assina CPI
Por falar em CPI, a esposa do senador, deputada estadual Nejmi Aziz (PSD) assinou a CPI da Covid Baré, que quer investigar o Governo do Amazonas na gestão da pandemia.
Além de Nejmi, assinaram o pedido de instalação da CPI os autores da proposta, Wilker Barreto e Dermilson Chagas, ambos do Podemos, e Delegado Péricles (PSL).
Para prosperar na Assembleia Legislativa do Amazonas, no entanto, o pedido de CPI precisa ter, no mínimo, oito assinaturas, um terço do plenário.
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Processo acelera no STJ
Chamou a atenção de advogados e políticos o avanço atípico da denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) no caso envolvendo a compra de respiradores pelo Governo do Amazonas.
Em seis dias, a PGR recebeu o relatório da Polícia Federal e produziu uma denúncia de 187 páginas que foi encaminhada ao STJ, que em dois dias intimou os acusados e antes mesmo do prazo para defesa se encerrar, marcou o julgamento para o recebimento da denúncia, que, segundo publicado no Diário da Justiça, será no dia de 2 de junho.
A quem interessa acelerar o tramite do processo?
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O senador Omar Aziz, foi feliz ao enquadramento de Eduardo Girão, ele foi presidente do Fortaleza renunciou alegando saudades da família que mora na Flórida Estados Unidos, aventureiro e oportunista.