Opinião | Conselheiro do TCE-AM, Josué Neto, critica IPAAM por autorizar um crime ambiental: “Uma vergonha!”
“Não faz o necessário para proteger o meio ambiente dentro de Manaus.”, diz Josué Neto
Diretor-presidente do Ipaam, Juliano Valente, deverá ser investigado pelo Ministério Público por autorizar lixão da Marquise as margens do Tarumã Açu
STF forma maioria para determinar revisão do número de deputados
Com a decisão, AM ganhará mais dois deputados federais e seis estaduais
Caso de Babá agredida em Manaus passa no Fantástico
Os autores das agressões, a professora de educação física Jussana Machado e o marido dela, o policial civil Raimundo Nonato, estão presos
PT quer devolução simbólica do mandato de Dilma
Construtoras investigadas na Lava Jato pedem ao governo Lula crédito de US$ 100 milhões para obras em Angola
De acordo com o presidente da República, Brasil voltará a financiar o país africano
Inglaterra cria legislação que acaba com banheiros de gênero neutro
Crime ambiental
O ouvidor-geral do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), Conselheiro Josué Neto, utilizou as redes sociais para criticar o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM).
Este concedeu uma licença para a empresa Marquise, autorizando a instalação de um lixão às margens do rio Tarumã Açu.
“Vergonha”
“Agora vamos imaginar uma lixeira às margens das nascentes do Rio Tarumã! O assoreamento e o chorume vão acabar com o Rio Tarumã-Açu! O IPAAM Instituto de PROTEÇÃO do Amazonas, não faz o necessário: PROTEGER o meio ambiente dentro de Manaus! Uma vergonha.”, afirmou o conselheiro do TCE-AM.
Denúncias
Deputados estaduais e vereadores de Manaus vêm denunciando uma série de irregularidades e crimes ambientais cometidos pela Marquise, incluindo invasão de propriedade privada, destruição e invasão de Área de Proteção Permanente (APP) e poluição do igarapé do Leão, que deságua no Tarumã Açu, visando à instalação de um aterro sanitário no local.
O caso já foi encaminhado ao Ministério Público, que está previsto para abrir um inquérito a fim de investigar as irregularidades, assim como o diretor-presidente do IPAAM, Juliano Valente, responsável por autorizar a construção do lixão.
Vagas
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para determinar que o Congresso Nacional recalcule o número de deputados a que cada estado tem direito com base na proporção da população atual.
Seis ministros concordaram que a redistribuição de vagas deve ser feita até junho de 2025.
A reordenação das vagas passam a valer na próxima legislatura de 2027.
Mexida no Amazonas
O Amazonas é um dos estados beneficiados por essa decisão.
A bancada federal do estado ganhará mais dois deputados federais, aumentando de oito para dez o número de seus representantes na Câmara dos Deputados.
Além disso, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), atualmente composta por 24 deputados estaduais, passaria a ter 30 parlamentares, com o acréscimo de mais seis cadeiras no poder legislativo estadual.
Fantástico
No domingo passado (28), o Fantástico mostrou imagens de uma babá sendo espancada por moradores do condomínio onde ela trabalha em Manaus e, após a grande repercussão, conversou com Cláudia Gonzaga Lima e o patrão dela, o advogado Ygor Colares, que acabou baleado ao tentar ajudá-la.
Os autores das agressões, a professora de educação física Jussana Machado e o marido dela, o policial civil Raimundo Nonato, estão presos.
B.O
Antes da agressão, dois episódios já haviam ocorrido entre o casal e a babá no condomínio. Após o segundo, Ygor foi à polícia com Cláudia e registrou queixa por ameaça, injúria e ofensas contra a babá.
Ao saber pelo advogado disso, Jussana também registrou um B.O, alegando que teria sido ameaçada de morte por Ygor.
A defesa dos agressores nega que a motivação tenha sido por preconceito e afirma que o tiro não foi proposital.
Dilma
A deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT, disse que o partido busca articular no Congresso um projeto para a devolução simbólica do mandato presidencial de Dilma Rousseff.
“Entendo que cabe um projeto de resolução nesse sentido com base na decisão do TRF-1, que deixa claro que o impeachment foi uma grande farsa, que a história das pedaladas foi uma armação, literalmente um golpe. A Dilma e a história do Brasil merecem isso”, afirmou Gleisi.
Boquinha
Em solo angolano, o presidente Lula prometeu, entre outras coisas, retomar os financiamentos brasileiros no país africano.
A paralisação de negócios se deu diante de escândalos de corrupção que foram desvendados pela operação Lava Jato.
18 empresas, incluindo algumas das principais construtoras do País investigadas na operação, aproveitaram a presença do presidente em Luanda para pedir a reabertura dos financiamentos na Angola, que estima que o valor de retomada de crédito pode chegar a U$ 100 milhões.
Amigos do rei
No encontro estavam um grupo de executivos que incluía os CEOs da Novonor (antiga Odebrecht), Hector Nunez, da Andrade Gutierrez, Carlos Souza, e da Queiroz Galvão, Gustavo Guerra, que ainda conseguiram uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no hotel Intercontinental, o mais moderno e luxuoso de Luanda, capital do país.
“Temos orgulho de ter contribuído, no passado, com o financiamento de projetos de rodovias, saneamento, abastecimento de água e geração e distribuição de energia elétrica”, disse Lula na Assembleia Nacional.
“Esquema Angola”
Apesar do líder petista ter cravado que o país voltará a atuar com o país africano, o passado recente contrasta com o dado o histórico da Lava Jato.
Em acordo de leniência nos Estados Unidos, a Odebrecht admitiu que pagou propinas estimadas em U$ 788 milhões a políticos e servidores em 12 países, inclusive Brasil e Angola.
Lula, inclusive, tornou-se réu numa ação penal, acusado de corrupção, organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de influência internacional, em decorrência de delações dos executivos da construtora.
O caso ganhou grande repercussão e ficou conhecido como “esquema Angola”, apurado na Operação Janus.
Homens e mulheres
O governo inglês anunciou mudanças que obrigam todos os novos prédios públicos e privados a ter banheiros exclusivos para cada sexo, ou ao menos um banheiro individual de cabine.
“É muito importante que todos tenham privacidade e dignidade quando usam banheiros públicos. A opção por implementar banheiros de ‘gênero neutro’ removeu este direito fundamental para mulheres e meninas. Essas propostas vão garantir que cada prédio novo na Inglaterra providencie banheiros masculinos e femininos separados ou cabines individuais”, afirmou Kemi Badenoch, Ministra da Mulher e da Igualdade do Reino Unido.
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