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Jornal do Paraná dá destaque à BR-319 e diz que rodovia é alvo de ambientalistas

Jornal do Paraná dá destaque à BR-319 e diz que rodovia é alvo de ambientalistas

O Jornal A Gazeta do Povo, do Paraná, trouxe na edição desta segunda-feira (22), uma longa matéria sobre a BR-319. O periódico destaca que há uma “guerra” travada entre o Governo Federal e os órgãos ambientais pelo asfaltamento da rodovia que liga Manaus a Porto Velho (RO).

A reportagem entrevistou o mexicano Lorenzo Carrasco, autor do livro “Máfia Verde: o Ambientalismo a Serviço do Governo Mundial”, que afirma existir um lobbt do crime organizado contra a pavimentação da rodovia.

“Todas as estradas que passam pela Amazônia e toda a obra de modernização da Amazônia estiveram submetidas a pressões internacionais, de grupos de interesse que não querem que a Amazônia se desenvolva. Eles (criminosos) não respeitam nenhuma legislação e são os que se beneficiam do contrabando de minerais, do desmatamento dessa parte da região. A falta de desenvolvimento da região amazônica beneficia a criminalidade, o contrabando e a contravenção”, afirmou.

Já a chefe da Secretaria de Apoio ao Licenciamento Ambiental e Desapropriação do Ministério da Economia, órgão responsável por promover a articulação entre os diversos atores públicos relacionados com a reconstrução da BR-319, Rose Hofmann, afirmou que a rodovia reconstruída vai ajudar a evitar o desmatamento na Amazônia.

“Nada de asfalto foi colocado, ainda, no Trecho do Meio. O aumento do desmatamento não pode ser associado com o asfaltamento do Trecho do Meio”, critica. Apesar disso, ela afirma que se trata, de fato, de “um índice preocupante”, disse ela ao criticar um tuíte recente do Observatório do Clima que relacionou uma explosão nos índices de desmatamento no Amazonas à reconstrução da BR-319.

Segundo Rose, a reconstrução da BR-319, é fundamental para reforçar a fiscalização na região. “Se quebrar uma caminhonete da PRF, com o tempo para reposição, eles perdem força de trabalho. Eles não fluem naturalmente pela rodovia em todos os períodos do ano. A gente acredita realmente que, com o asfalto, a mobilidade da fiscalização vai colocá-los em pé de igualdade ou em vantagem com relação aos criminosos, os grileiros, os madeireiros. A fiscalização vai chegar aonde hoje só chega a ilegalidade”, afirma.

Rose é responsável pela articulação entre órgãos como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Amazonas, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Federal (PF).

*Com dados Gazeta do Povo

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